sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Ser-bem humano ou um Net: eis a questão

Quando você viaja pela Tam, você e os outros passageiros por acaso são Tams (aliás, será que o povo da outra acha que quando voamos de Tam é Gol contra)? E quando eu pego e vou lá entupir as artérias no MacDonalds, eu e outros que pagamos mais de cinco dolares por um cheese e uma coca, sabe, aquele líquido preto que é uma droga quando quente, quer dizer então que nós naquela fila somos Macs?

Nunca me ocorreu nada disso. Acho que as duas pessoas que me leem também não pensam tipo assim. Então por que diabos alguém do clã Marinho resolveu achar que sou um Net? Eu, que pago para ver notícias ruins e filmes idiotas, ou então aquelas legendagens que fazem "human well-being" virar "ser-bem humano" ao invés de "bem-estar humano", vou ser um Net assim, de graça, sem receber royalties por esta minha feliz condição? Colé, Mané? Sai fora, Aurora!

E que diabos de conceito publicitário é esse, tipo assim que o "mundo é dos Nets"? Todos sabem que metade do mundo é dos banqueiros que fodem com a poupança alheia e ainda recebem bônus de 400 mil dolares no final do ano, não é mesmo? Isso sem falar na outra metade, que é dos deputados de Brasília que agora querem ter avião oficial para não se misturar com eleitores no aeroporto, nisso eles estão certos, sabe, tipo eleitor cheira mal mesmo.

Notícias e legendagens ruins feitas no sul... filmes idiotas produzidos no norte... sou um Net, assim, na marra e de graça... Quer saber? Acho que eu tenho mais é que me fornicar mesmo (hoje acordei meio comedido).

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